Você sabia que agora existem novos critérios para diagnosticar a obesidade?
Essa mudança é um grande avanço, pois não é mais considerado IMC ou apenas o peso na balança, e sim medida abdominal e percentual de gordura.
Quem me acompanha a mais tempo sabe que o Dr. Cristiano e eu já vínhamos falando disso a muito tempo e agora temos a constatação científica!
O QUE MUDOU?
Antes (Método Tradicional): Diagnóstico de obesidade era dado apenas pelo resultado do cálculo de IMC.
IMC (Índice de Massa Corporal): O método mais comum, calculado pela fórmula Peso/Altura ao quadrado.
POR QUE A MUDANÇA ERA NECESSÁRIA?
IMC: Não leva em conta a composição corporal (músculos X Gordura).
Agora (Novas diretrizes de 2025): Será considerada a análise do acúmulo de gordura corporal e sua distribuição pelo corpo.
MÉTODOS QUE SERÃO UTILIZADOS:
1- Circunferência da Cintura (CC)
Homens: resultado não deve passar de 102 cm
Mulheres: resultado não devem passar de 88 cm
- Acima desses valores: risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
2- Relação Cintura Quadril (RCQ)
Homens: resultado não deve passar de 0,9
Mulheres: resultado não devem passar de 0,85
- Acima desses valores: indicação de risco metabólico e acúmulo de gordura visceral.
3- Percentual de Gordura Corporal
Avaliado por:
- Bioimpedância: Avalia a composição corporal e fornece dados precisos sobre a gordura corporal.
- DEXA: Método avançado que fornece imagens detalhadas para a análise de gordura e massa muscular.
Homens: resultado não deve passar de 25%
Mulheres: resultado não devem passar de 32%
4- Outros marcadores
- Insulina de jejum e HOMA-IR: avaliam a saúde metabólica.
É calculado com base na dosagem de insulina e glicose em jejum.
- Relação Triglicérides/HDL: avaliam a resistência à insulina.
O QUE GANHAMOS COM ESSAS MUDANÇAS?
- Diagnósticos mais precisos.
- Tratamentos Personalizados
- Prevenção de comorbidades
O foco agora é na Saúde Metabólica e não apenas no peso.
By Nutri Marcela Ávila
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